O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic para 10,75% ao ano na última quarta-feira (2). Esta é a primeira vez, desde julho de 2017, que a taxa básica de juros do Brasil retoma o patamar de dois dígitos. Mas o que isso representa para o mercado imobiliário em termos de impacto?
Especialistas ouvidos pelo E-Investidor reconhecem que a alta da Selic tende a encarecer as taxas praticadas nos negócios imobiliários, mas estimam que a elevação dos juros não deverá causar estragos na concessão de crédito e nas ações ligadas ao setor negociadas na bolsa de valores.
“A tendência é de desacelerar o ritmo do financiamento imobiliário. Não tem muito jeito”, avalia Pedro Tenório, economista da DataZAP+. Para ele, embora a Selic não seja o único componente na equação do crédito imobiliário, influenciado também por outros fatores macroeconômicos, o arrefecimento na concessão de crédito é natural com a subida da taxa, do mesmo modo que a queda gera um estímulo positivo.
FONTE: https://einvestidor.estadao.com.br/investimentos/alta-dois-digitos-financiamento-imobiliario?amp&gclid=CjwKCAjwsMGYBhAEEiwAGUXJaQIpf_HEE77na-FhD4QFkjLz6WlStKjpAtJ-GuKiIP2wMAzA0GRR0xoCu9MQAvD_BwE
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